A Expansão do Campus Santana do Livramento se encontra no interior do atual Campus, o qual é constituído por um conjunto de edifícios já consolidados. A partir desse contexto a estratégia adotada para a implantação da expansão é alinhar o novo edifício aos edifícios existentes, criando uma volumetria que respeite e valorize o edifício antigo tanto na sua altura, quanto no ritmo da fachada e seus materiais.
Essa implantação configura o pátio como um retângulo entre os edifícios, tornando-o um elemento central com conexão visual entre todos os espaços do Campus, tendo o térreo do edifício novo como extensão do pátio e criando uma continuidade à circulação existente.
A distribuição das atividades no novo edifício prioriza um critério de agrupamentos de funções por pavimento, criando uma transição de atividades mais públicas partindo do térreo a atividades mais restritas no último pavimento, tendo a Administração e Instalações localizadas aproveitando espaços ociosos do edifício antigo. O edifício é pensado de forma modular, desde a configuração de seus espaços até a sua estrutura, tornando sua construção lógica e racional.
Várias estratégias são adotadas para que o edifício tenha eficiência energética, desde a sua climatização e iluminação natural de forma passiva partindo da configuração de um átrio até a instalação de brises na fachada, até formas ativas com equipamentos visando uma maior eficiência energética e formas pró-ativas com placas fotovoltaicas que geram energia para o edifício.
Acessibilidade universal é garantida em todo o edifício novo, além de serem criadas conexões que garantem acessibilidade ao conjunto arquitetônico existente. Essas ações farão com que o novo edifício seja um ícone. Pois além de tornarem a universidade mais acessível ainda fazem com que a Unipampa esteja mais bem preparada para o futuro.